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domingo, 24 de julho de 2011

Adestrando seu cãozinho.

Dicas de treinamento para seu cachorrinho.

O treinamento deve começar no dia em que você leva o cão para casa. Quanto mais cedo, melhor. Um filhote aprende coisas que você quer e outras que não quer que ele aprenda a cada minuto do dia, portanto você não deve perder tempo.

Antes de começar o treinamento, saiba quais são as melhores maneiras de ensinar o seu cão. Há vários comportamentos errados ou ruins que você pode corrigir e outros comportamentos certos que você deve reforçar com entusiasmo. Os filhotes são espertos e com o uso de técnicas de reforço positivo simples como agradar e elogiar, combinadas com algumas técnicas de correção, você pode conseguir ótimos resultados.

A regra número 1 do treinamento canino é: nunca bata. Isso é injusto e desumano. Os cães não entendem o que significa apanhar. Eles só sabem que é uma ameaça física e podem, em algum momento, reagir como forma de autodefesa. A segunda regra é ter paciência. O reforço positivo ou a correção devem acontecer imediatamente ao comportamento ou seu cão não vai conectar a ação com a correção. O segredo é ter paciência e ser coerente.

Cada coisa que seu filhote faz é uma oportunidade de ensiná-lo: elogie quando ele fizer as necessidades no lugar certo, assim ele vai aprender que aquele é o lugar certo; elogie quando ele roer o brinquedo que você comprou para ele, assim saberá que pode roer o brinquedo e não um sapato ou outro objeto seu; se pegá-lo roendo um sapato, não grite. Pegue o sapato e troque pelo brinquedo, então elogie quando ele começar a roer o brinquedo; ao invés de tentar pegar seu cão fazendo algo errado, faça todo o esforço para pegá-lo fazendo algo certo. Não irá demorar muito para o filhote entender que consegue a sua atenção fazendo certas coisas e que você o ignora quando faz outras coisas erradas. Um cão faz qualquer coisa para ter atenção, então o seu objetivo é ensinar quais ações serão aceitáveis e recompensadas e quais serão ignoradas.

Com freqüência, os donos caem na armadilha de achar que os cães sabem exatamente o que se espera deles. O fato é que os cães não sabem as regras da sua casa, mas querem aprender. Imagine isso do seguinte ponto de vista: você foi escolhido por uma equipe para praticar um esporte novo e excitante; porém, ninguém explica as regras para você. É claro que você tem uma grande vantagem sobre o seu cão: você pode perguntar. Os cães não podem, então depende de você saber comunicar a regras corretamente de maneira que ele entenda. Então, ao invés de atirar seu cão em um jogo onde ele não sabe as regras, crie um ambiente no qual ele não tenha escolha a não ser ter sucesso.

Jardim de infância

O jardim de infância é uma combinação de ensino estruturado, aprendizagem informal e jogos livres. Quando chegam ao primeiro grau, já criaram o hábito de irem a escola e já têm as habilidades básicas para aprender coisas mais complexas como leitura e matemática. O jardim de infância de filhotes funciona da mesma maneira: dá aos cães a chance de sair de casa, aprender coisas básicas e ter divertimento. Se houver um lugar como esse em sua cidade, a melhor época de matricular seu filhote é depois da vacinação estar completa (o que deve acontecer por volta dos quatro meses de idade); o treinamento pode levar até 6 semanas.

A socialização é uma parte importante para os
filhotes. Pratique em casa o que aprender. A repetição é a chave do aprendizado canino.

Obediência básica para filhotes e adultos

Depois do treinamento inicial, você deve continuar a educação em aulas de obediência básica. Elas são necessárias e recomendáveis se você quer reforçar o que seu filhote já aprendeu. E, além disso, completar seis semanas de aula não vai treinar seu cão para o resto da vida. A não ser que você pratique esses conhecimentos diariamente no começo do treinamento, ele pode esquecer o que aprendeu.

Um curso de obediência básica vai ensinar como andar na guia, sentar, deitar e atender quando for chamado. O adestrador também deve incluir cuidados caseiros, como escovar e cortar as unhas e acostumar os filhotes a deixar sua boca, orelhas e pés serem examinados. Também é importante entender a psicologia por trás do treinamento, incluindo tempo, recompensas e correções.

Na estrada

Os cães são os melhores companheiros de viagem que você pode ter. Eles não reclamam da distância, não insistem em pegar um atalho e nunca são co-pilotos. Eles são amigos que ouvem tudo que você diz e ainda assustam pessoas com más intenções. Para ter certeza que você e seu cão irão aproveitar a viagem ao máximo, ensine-o a viajar de carro desde cedo.

Comece levando-o junto quando for fazer coisas rápidas, principalmente aquelas que você possa fazer sem sair do carro. As batidas, giros e freadas repentinas são confusas para o animal, então mantenha-o seguro em uma caixa ou preso ao banco por um cinto de segurança especial para cães. Ao fazer isso, você também ensina o cão que nem todos os passeios de carro terminam no veterinário, tosador ou no hotel para cães.

Para preparar seu cão para uma longa viagem, de um dia ou mais, separe uma mala para ele. Ela deve conter comida, garrafas de água, pratos, cama, um ou dois brinquedos que ele goste, qualquer remédio que ele precise, produtos antipulgas e carrapatos. Se forem viajar sozinhos, ele pode gostar de ir no banco da frente. Um cão maior provavelmente vai ficar mais confortável esticado no banco de trás. Veja onde o sol bate no carro. Pode ser necessário providenciar sombra, especialmente se a viagem for para um lugar quente.

Pare a cada duas horas para dar um esticada e tomar água. Ter um cão no carro é uma boa desculpa para parar mais vezes e dar uma quebrada na monotonia da viagem (que pode deixar você sonolento e menos alerta).

Antes de começar sua viagem verifique se o seu cão tem identificação na coleira (com seu nome, telefone e endereço, além de um telefone onde você possa ser encontrado durante a viagem). 


Regras da estrada
 
A não ser que o seu cão seja um passageiro bem educado, sua presença pode ser irritante e até mesmo perigosa. Ensine boas maneiras dentro do carro da mesma maneira que ensina em casa: usando reforço positivo para os comportamentos aceitáveis e ignorando, corrigindo ou redirecionando os comportamentos ruins. Se o seu cão gosta de andar de carro, você pode usar a tática do "Se você não se comportar, vamos voltar agora para casa", mas tenha certeza que vai fazer isso se for necessário.
Ensine o cão a esperar até você mandar ele entrar no carro. Isso permite que você arrume suas coisas, e também ensina o cão a respeitar a sua liderança, o que é muito importante nas viagens de carro.

Não deixe o seu cão com a cabeça para fora do carro. O vento e a poeira deixarão seus olhos secos e ele pode se machucar com algum objeto. O seu cão deve viajar deitado, dentro do carro, preso por um cinto de segurança ou dentro de uma caixa de transporte.

Dois truques fáceis de treinamento

Só trabalho e nenhuma diversão deixam o cão entediado. Ensinar alguns truques faz com que ele tenha o que fazer. Quanto mais o cão aprender, menores são as chances de que fique entediado, e o tédio é a maior causa do comportamento destrutivo.

Rastejando pelo território inimigo
 
Os únicos apetrechos que você precisa são pedaços de alimentos como salsicha ou presunto. Este truque vai ligar um comando que seu cão já sabe (vem) com um novo (rasteje).

Para começar, dê o comando deita. Assim que o cão estiver em posição, afaste-se alguns passos e se ajoelhe com um alimento na mão. Chame-o dizendo " Vem, rasteja!", mostrando o alimento, abaixando a mão e puxando lentamente perto do chão. Se o cão levantar para pegar o alimento, coloque-o novamente em posição e comece tudo de novo. Se ele rastejar, mesmo que por uma curta distância, entregue o petisco e elogie. Quando ele começar a pegar a manha do truque, aumente a distância pela qual ele vai rastejar antes de entregar o alimento.

Rolando!
 
Assim que seu cão souber esse truque, você pode elaborar outros, como fingir de morto, por exemplo. Como no truque de engatinhar, você precisa de um suprimento de petiscos para ensinar seu cão a rolar. Seu cão vai aprender duas novas palavras: lado e rola.

Para começar, o cão deve estar na posição deitado. Ajoelhe-se em frente a ele com um petisco na mão. Com a palma da mão aberta se movendo na direção que você quer que seu cão deite (escolha direita ou esquerda), encoraje-o a deitar de lado (se você quer que ele deite no lado esquerdo, use a mão direita e vice-versa). À medida que ele fica na posição, diga "Lado". Pratique isso com o cão até que ele tenha entendido perfeitamente, depois recompense com um petisco quando ele tiver sucesso
O próximo passo é ensinar o cão a rolar. Com alimento na mão, faça um círculo lento e completo dizendo "Role." À medida que o cão segue a sua mão, ajude-o a rolar e entregue o alimento. Repita até o cão rolar sem ajuda. O rolamento deve terminar na posição inicial deitado. Quando você tiver certeza que ele sabe a rotina de cor, ensine a rolar para o outro lado.

Se você trabalhar com coerência, vai ter um cão encantador e bem comportado.

Em breve novas dicas para vocês

sábado, 16 de julho de 2011

Roupinhas para aquecer o seu bichinho!!!

As roupas para cachorro são realmente graciosas e quando faz frio muitos deles precisam de uma boa roupinha para aquecer principalmente os que já estão ficando mais velhinhos. Pois acabam sentindo mais frio.

Mas o ideal é não forçar o cãozinho a usar a roupa e sim ele realmente esteja confortável em usa-la e queira usar.

Abaixo você verá algumas sugestões de roupinhas para seu cãozinho.

Espero que gostem!!!


terça-feira, 12 de julho de 2011

Algumas informações importantes para você sobre seus peludinhos!!!

Porque ocorrem tantos acidentes com cães?
 
Devido muitos donos não estarem preparados com relação a domínio, controle, espaço adequado, contenção segura e outros. Alem disso, a pena existente ao proprietário é muito branda (Art. 31 da Lei das contravenções penais) não merecendo preocupação e devida importância com relação ao problema. Na grande maioria dos casos a pena também é desconhecida pela vítima que não registra a ocorrência.

Porque alguns cães são agressivos?

Alguns cães se tornam descontrolados devido à falta de dedicação ou negligência de donos que não disciplinam os mesmos no sentido de controle. Todos os cães podem defender-se de algo ou de uma situação que representa perigo, e isto pode terminar em mordidas. Porém estes cães poderiam estar preparados para comportar-se no meio social e nas variadas situações que julgamos natural.
Consideramos cães descontrolados aqueles que nas vias públicas junto com seu responsável (dono ou não), não estão preparados para passar por determinadas situações cotidiana (passagem e aproximação de pessoas e até outros animais).

Como ocorrem à maioria dos acidentes?

Conflito com o dono devido à falta de conhecimento, habilidade e liderança para mexer com seu próprio cão na convivência diária.
Falta de responsabilidade de alguns donos que possibilitam o cão escapar de sua residência oferecendo riscos.
Atitudes de provocações por parte de algumas pessoas.
Obs.: Praticamente não se tem informação de acidentes com cães quando os mesmos estão sendo conduzidos através da guia. 

Qual a raça mais agressiva?

Não existe a raça mais agressiva, existem indivíduos indisciplinados e sem controle. Todos os cães podem morder seja ele de pequeno, médio ou grande porte, a diferença está no dano causado.
A mordida de um cão pequeno não gera tantas conseqüências comparando a um cão de porte grande e mais forte.
A falsa idéia de que uma determinada raça é mais agressiva (descontrolada) que a outra também está ligada à raça de maior comercialização e conseqüentemente maior criação e mais conhecida da atualidade. Portanto sempre sai prejudicada a raça de maior difusão, que é a que aparece com maior freqüência nos principais meios de comunicação, tornando-se evidência e alvo para qualquer tipo de eventualidade.

Castração resolve?

NÃO. Contribui para erradicar uma raça. Partindo do ponto de vista de indivíduo e não de raça, o problema vai continuar. Pois na seqüência outras raças serão alvos, uma vez que os acidentes ocorrem por problema humano e não canino. E daí? Vamos erradicar a espécie canina? O homem não tem mais condições e nem capacidade para conviver com seu antigo companheiro? Além de tudo estaríamos infringindo a ética da medicina veterinária e a sociedade mundial de proteção dos animais que já mais prevê a extinção da espécie canina.

Focinheira para cães agressivos (descontrolados) resolve?

NÃO. A principal fonte de transpiração do cão está na língua, se fecharmos a boca do mesmo estaríamos causando maus tratos, principalmente sob o forte calor do nosso País.
Quem e como determina-se que um cão é agressivo ?
Seu próprio dono deve ser responsável o suficiente, conhecer e ter domínio sobre seu cão tanto dentro de casa quanto na rua. É comum um dono leigo descobrir a importância do adestramento, depois que se tem uma vítima. 

E os cães sem dono?

Existem milhões de cães SRD (sem raça definida) e sem dono, que são frutos da comodidade humana. Embora exista em vários municípios a assistência da Sociedade protetora dos animais, sabemos que o problema ainda existe e muitos desses cães que contribuem para a proliferação de doenças e aumento da população canina também provocam acidentes com relação à agressividade e ainda acidentes de trânsito.
Mais uma vez um problema da nossa cultura brasileira, que tanto observamos em nosso cotidiano. São comuns em periferias de muitos municípios, alguns donos deixarem seus cães soltos que além dos problemas mencionados também sujam praças e ruas através dos detritos. Se cada dono fosse responsável, mantendo seu cão em local adequado, seria um grande passo para a redução desses problemas.
Uso da guia para sair na rua
Todos os cães, de qualquer porte, adestrados ou não, com ou sem focinheira devem estar atrelados à guia que por sua vez é conduzida pelo seu condutor (líder). Considera-se aqui uma pessoa de força suficiente e que saiba utilizar a guia.

Onde seus donos poderiam passear/treinar seus cães?

Da mesma forma que alguns municípios possuem parques com pistas de cooper e ciclovias para passeios e treinamento, deveria criar-se também um parque exclusivo e regulamentado buscando uma parceria com clube cinófilo regional no sentido de treinamento de cães com aulas monitoradas por profissionais.

Quem deve estar envolvido no assunto?

Em se tratando de cães (comportamento canino), devemos envolver pessoas com conhecimento, experiência e que trabalha diretamente com comportamento canino.
Juizes e diretores oficiais de adestramento do sistema CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia) são autoridades cinófilas que devem ser envolvidas. Adestradores com curso, seminário, experiência e resultados comprovados em provas oficiais de adestramento podem contribuir para a solução do problema.

Como deve ser a pena em caso de ocorrência de acidente?

Através de multa e indenização total a vítima. Em caso de reincidência a pena deve ser redobrada.
Educação e Conscientização
Cada cidadão deve antes de mais nada saber exatamente o que espera do cão e então preparar-se para tê-lo e mantê-lo sem oferecer problemas à terceiros, ao cão e a ele próprio.
Quem deseja obter um cão, deveria primeiramente buscar informações no sentido de habilitar-se para educar e bem relacionar com o cão em casa e no meio social.
As autoridades políticas poderiam buscar junto aos clubes cinófilos a organização institucional de seminários periódicos para proprietários de cães (todas as raças).
Alguns ensinamentos básicos poderiam ser dados em escolas, para criar nas crianças a consciência necessária e compreensão de elementos mínimos, que devem ter quando em contato com os cães.
Com esta valiosa contribuição, as crianças estariam mais conscientes (como ocorre com a educação sexual e educação para o trânsito por exemplo) para um melhor relacionamento com os cães e evitando muito dos acidentes que acontecem atualmente. Pois de todos os animais domésticos, o cão é o que mais está presente num grande número de famílias.
As campanhas de conscientização podem envolver fabricantes de alimentos para cães, medicina veterinária, fabricante de equipamentos para cães e até mesmo criadores, que contribuem na manutenção e crescimento da população canina.

domingo, 10 de julho de 2011

Vamos aprender a alimentar nossos bichinhos corretamente.

Olá! meus queridos seguidores, hoje vou dar a vocês algumas dicas sobre alimentação de nossos fofissimos amiguinhos, espero que gostem e em breve voltarei com novas dicas para vocês.

Métodos alimentares:

Há três métodos de alimentação: livre escolha, alimentação de tempo controlado, e a alimentação com rações controladas. A livre escolha é quando há mais alimento do que o animal consome e sempre disponível, onde se limpa o prato do animal todo dia e renova-se o alimento. A alimentação de tempo controlado fornece ao animal mais alimento do que ele consome dentro de um período de tempo, geralmente entre 5-30 minutos e depois se retira. A alimentação com ração controlada administra-se ao animal uma quantidade específica de alimento, porém inferior a quantia que o cão comeria se o alimento não fosse restrito. Ambas alimentações são administradas uma ou mais vezes por dia.
O método de livre escolha apresenta algumas vantagens como: causa um efeito de tranqüilidade ao ambiente, desestimula a coprofagia, e diminui a agressividade entre os animais. Mas também apresenta desvantagens: o cão com anorexia não é diagnosticado, principalmente quando possui mais de um cachorro, outro problema é que o cão pode vir a ficar obeso. Esse método pode ser variado entre os cães, pois alguns comem em pequenas refeições várias vezes ao dia, enquanto outros comem uma grande refeição uma vez ao dia. Recomenda-se que seja utilizada em filhotes que já alcançaram 90% de peso adulto, prevenindo doenças esqueléticas.
A alimentação com refeições controladas é o melhor método, pois permite ao criador um alto grau de controle sobre a dieta do animal. Esse método permite que o proprietário acompanhe o consumo alimentar do animal e observe qualquer alteração na ingestão ou comportamento alimentar. A desvantagem é que requer mais tempo e conhecimentos do criador, normalmente esse problema ocorre quando há um grande número de animais.
Animais alimentados somente durante a noite suplicam alimento o dia todo e são inquietos, e os que são alimentados durante a manhã suplicam janta e choram durante a noite, portanto para minimizar esses problemas o melhor é uma alimentação pela manhã e uma pela noite que também previne a dilatação gástrica aguda e vólvulos e torções.
Evitar aperitivos e restos, o excesso desses alimentos resulta em dieta inadequada, desbalanceada, e obesidade. Evitar doces, ossos pequenos, ossos de galinha, pois podem acomodar-se na boca ou no trato gastrintestinal, e quebrar os dentes.
A dieta apropriada é rica em fibras, pois aumenta a quantidade gastrintestinal e diminui a densidade calórica tendo como desvantagem a quantidade de fezes produzidas em maior quantidade, mas é vantagem no tratamento da coprofagia. Os carboidratos fornecem energia. E os principais minerais são o cálcio e o fósforo que são úteis nas ossificações e formação de dentes. A deficiência de nutrientes é comum em cães alimentados com dietas pobres, inadequadas ou caseiras.

Tipos de rações:
Existem vários tipos de alimentos comerciais como: seca, semi-úmida, e úmida. A ração enlatada (úmida) é rica em calorias e gorduras, usualmente 80-83% de água, portanto é uma ração desbalanceada. A ração semi-úmida tem 55% água e alto nível de sal e açúcar para a preservação. E a ração seca tem somente 9-11% água apresenta a mesma qualidade de ingredientes que os outros tipos, mais econômica, fáceis de usar e armazenar, mais barata, palatável, menos odor e muito melhor para o cão porque os animais que se alimentam de ração seca apresentam menos desarranjo intestinal, diarréia ou constipação, menos problemas com ganho de peso e ajuda no controle de placas dentárias. É importante administrar água fresca, para reidratar a digestão estomacal, principalmente de animais que comem ração seca. As rações comerciais são formuladas para conter a quantidade adequada de nutrientes quando proporciona ao animal uma quantidade de alimento adequada as suas exigências nutricionais, portanto quando os proprietários optam pela comida caseira, deve-se ter a preocupação de assegurar que a dieta seja completa e equilibrada e que seu teor nutricional e ingredientes sejam sempre os mesmos.

A cadela lactante:

A fêmea lactante deve receber todos os nutrientes na sua dieta, pois o leite é a principal fonte alimentar para os filhotes após o nascimento. Recomenda-se fornecer um alimento de qualidade, incluindo altíssima palatabilidade para estimular a alimentação, alta digestibilidade para reduzir o volume e alto teor energético, sendo administrado através de várias pequenas refeições diárias, proporcionando condições para a produção de leite suficiente, atendendo a demanda dos filhotes nas primeiras três semanas de idade.
Durante a lactação há um aumento da necessidade energética e de outros nutrientes, portanto, recomenda-se um alimento extra e de boa qualidade durante esse estágio da vida. O carboidrato é um componente indispensável. Há alguns cuidados que devem ser seguidos durante a amamentação como: oferecer uma dieta altamente digestível e rica em nutrientes, fornecer a quantidade adequada de calorias para prevenir uma excessiva perda de peso, administrar de duas a três vezes a quantidade de alimento necessária à manutenção durante a lactação, no auge da amamentação optar pela dieta de livre escolha e dar pequenas quantidades de alimentos várias vezes ao dia, água limpa e fresca sempre a disposição, e após há quarta semana reduzir lentamente a quantidade de comida oferecida à cadela.
O conteúdo de lactose do leite de vaca é quase três vezes maior que o da cadela. E o leite da vaca contém 15% a menos de proteína do que o da cadela. O leite da cadela possui alto teor de gordura e proteína, sendo assim o seu valor energético é duas vezes maior. Portanto, se filhotes são alimentados com o leite da vaca, podem desenvolver um quadro de diarréia devido à intolerância à lactose.

A nutrição do filhote na amamentação:
Nas primeiras 12 horas de vida, o filhote recebe o colostro, este fornece nutrientes, água, fonte de crescimento, enzimas digestivas e imunoglobulinas materna, importantes para o crescimento e desenvolvimento fetal. Nas -3 primeiras semanas de vida, o filhote é amamentado, recebendo somente o leite materno, e apresenta 10% ganho de peso por dia. Se a amamentação não é adequada, o neonato apresenta choro constante, preguiça e perda de ganho de peso.
O leite materno melhora a absorção de nutrientes, controla o crescimento e desenvolvimento neonatal, e auxilia na colonização de epitélios com bactérias benéficas. A amamentação máxima do filhote, ou seja, quando ele mais mama ocorre por volta da terceira ou quarta semana após o parto e segue-se a introdução de uma dieta sólida ou semi-sólida para os filhotes. Após há quarta semana, a quantidade de leite consumida pelos filhotes diminuí e aumenta gradualmente a ingestão de alimentos sólidos.
Portanto a alimentação recomendada ao filhote é a de livre escolha, pois o alimento fica disponível ao filhote e encorajá-o a consumir alimento sólido mais cedo. Se optar por refeições realizar no mínimo três refeições diárias. Caso a amamentação não seja eficaz, é necessário alimentar os filhotes com um substituto de leite, podem ser feitos em casa, ou vendidos comercialmente. Utiliza-se de 3 a 4 refeições diárias, o leite deve ser aquecido a 37,8ºC. Administrado na mamadeira, seringa ou tubo alimentar.

A nutrição no desmame:
O desmame deve ocorrer por volta de seis semanas de idade. O desmame precoce ou separação prévia da mãe, pode levar a má nutrição ou inúmeros problemas comportamentais mais tarde, portanto recomenda-se o desmame completo quando o filhote estiver com no mínimo 6 semanas e o contato com humanos já tenha sido estabelecido. Caso a ninhada apresente um crescimento lento, recomenda-se o uso do substituto de leite. Essa mudança deve ser gradual.
A nutrição no desmame é realizado da seguinte maneira: um mingau grosso, ou seja, uma mistura feita com comida seca misturado com três partes de água ou duas partes de comida enlatada com uma parte de água. O mingau é colocado em um prato raso ou força-se à alimentação usando uma seringa. O filhote é encorajado a lamber, ou o alimentador coloca o dedo no mingau e depois dentro da boca do filhote. Assim que o animal esta comendo o mingau, gradualmente reduz a água, até que esta seja totalmente eliminada. E introduz o alimento seco com seis semanas de idade.
No desmame recomenda-se vários refeições diárias. Em cada alimentação o filhote recebe 15-20 minutos para alimentar-se e então se remove a comida. Após os seis meses para raças pequenas e médias e nove meses para raças grandes e gigantes o ideal é duas refeições diárias em horários regulares.
O desafio da alimentação de crescimento dos filhotes é fornecer energia adequada e nutrientes essenciais e evitar a taxa de crescimento rápido. Uma alimentação de crescimento apropriada fornece nutrientes adequados e energia em volumes que podem ser facilmente consumidos pelo filhote. Suplementação com carne, restos de refeições ou outros itens não é recomendado, porque provavelmente causam uma nutrição deficiente ou excesso, ou ambos. É importante que um bom alimento formulado com boa qualidade para filhotes seja administrado diariamente com intervalos regulares e que tenha água fresca e limpa na tigela todo o tempo.

Cuidados nutricionais dos filhotes em crescimento:
O crescimento do filhote inclui manutenção necessária similar ao adulto, energia e substratos necessários para o crescimento tecidual rápido. Caso a taxa de crescimento seja lenta há uma deficiência nutricional. Na fase do crescimento o veterinário deve avaliar o animal, peso corpóreo, condição corporal, a dieta, e o método alimentar.
O objetivo da alimentação é atender ao crescimento complexo, a interação entre nutrientes, genótipo, meio ambiente, hormônios e receptores, portanto é necessário administrar uma dieta adequada. Há alguns objetivos a serem seguidos, como: a dieta deve conter uma correta quantia e equilíbrio de nutrientes de modo que suporte todas as funções corpóreas normais, ser palatável e digestível para encorajar o consumo adequado, a alimentação deve permitir o desenvolvimento normal do filhote, a sua atividade e a sua saúde, o crescimento deve ser alcançado em uma taxa que permita que o filhote manifeste o seu potencial genético, sendo assim os ossos longo são capazes de crescer longitudinalmente antes do fechamento dos discos epifisários.
Alimento de alta digestibilidade há maximização do uso de nutrientes consumidos. O alimento digestível e com boa densidade energética é essencial para o crescimento animal, pois os cães em crescimento necessitam de mais nutrientes, pois possuem uma capacidade digestiva menor, boca menor, dentes menores e consomem menores quantidades de alimentos.
Um sinal importante de saúde do filhote é o adequado ganho de peso corporal. As dietas comerciais são ideais e devem ser administradas até que o filhote alcance 75% do peso adulto. Os alimentos de difícil mastigação mantêm o filhote entretido e melhora a saúde dos dentes, exercita a gengiva e limpa os dentes. Sugere fornecer água a vontade, porque o animal não pode perder mais do que 15% de sua água corpórea. Este é o nutriente mais importante.
Recomendam-se duas refeições diárias, permitindo que o filhote alimente-se aproximadamente por 20 minutos para comer a quantidade desejada. A suplementação com carnes, restos, ou quaisquer outros itens podem gerar um desequilíbrio nutricional ou até mesmo uma alimentação seletiva, ou seja, o animal pode apresentar alguma restrição nutricional. Os filhotes em crescimento requerem duas vezes mais energia por unidade de peso corpóreo do que os cães adultos. Os cães requerem energia para o crescimento rápido, termoregulação e manutenção.

Cuidados nutricionais dos órfãos:

A morte da mãe após nascimento dos filhotes, fêmeas doentes, ou que abandonam a cria, instintos maternos pouco desenvolvidos, filhotes grandes, são as causas de filhotes órfãos. Há duas possibilidades para cuidar do filhote, a primeira é a substituição da mãe ausente por outra em estágio de lactação apropriado, esfregando os recém-nascidos com um pano com o cheiro da mãe adotiva e da secreção de seus filhotes, se isso não for eficiente o proprietário deve substituir as funções da mãe como: nutrição, manutenção da temperatura corpórea, e estímulos que garantam a realização das funções vitais dos recém-nascidos.
A alimentação pode ser de forma artificial, através do fornecimento de leite com formulação preestabelecida. As fórmulas comercialmente preparadas são preferidas para a alimentação de filhotes órfãos, mas as fórmulas caseiras também podem ser utilizadas.
Os filhotes órfãos devem ser alimentados 4 vezes por dia, com a fórmula quente e sempre com o material limpo. Depois de alimentados o abdome fica dilatado, o alimento é suficiente quando satisfaz o apetite do órfão.
Para a alimentação utiliza-se colher, conta gotas esses são mais prováveis de resultarem em pneumonia aspirativa, melhor recomendado mamadeira ou tubo alimentar. Nas primeiras semanas de vida, após alimentação deve-se fazer o animal soluçar, lavar a área genital com água quente e algodão úmido para estimular micção e defecação.
A alimentação do filhote órfão é mais utilizado o tubo alimentar, utiliza-se um tubo infantil número 5 para filhotes pesando menos do que 300g e o número 8-10 acima de 300g. O comprimento do tubo vai da narina até a última costela do animal.
A boca do animal é aberta levemente, com a cabeça do animal na posição de amamentação, introduz o tubo alimentar, caso sinta uma obstrução ou tosse significa que o tubo está na traquéia, e se continuar a injetar o alimento, o animal apresenta pneumonia aspirativa ou se sufoca. Se isso não ocorrer, o tubo está no, local certo, portanto lentamente administra-se o leite por um período de 2 minutos para permitir o enchimento lento do estômago. O tubo é retrocedido após administração de metade da refeição, o animal arrota e insira novamente o tubo e o resto da refeição, então o animal arrota novamente, estimula micção e defecação, e o abdome fica redondo e cheio. Se ocorrer regurgitação do leite, o tubo é retirado, interrompe-se a alimentação até a próxima refeição. Alimentação exagerada é uma causa comum de diarréia em cães órfãos.
Quando o filhote órfão estiver entre três e quatro semanas de idade introduz a alimentação sólida, e água sempre à vontade, permitindo que o animal acostume-se a mastigar e deglutir alimento sólido possibilitando que seu conduto gastrintestinal adapte-se ao novo alimento, e com seis ou sete semanas de idade o filhote só consome alimento seco normal para cães. A partir da terceira semana deve-se oferecer alimentos enlatados de boa qualidade sozinhos ou associados com o substituto do leite. O desmame não deve ocorrer até os filhotes atingirem 6 semanas de idade.
Alguns cuidados devem ser seguidos para a alimentação do filhote órfão como: proporcionar um ambiente cálido e limpo, ao abrigo das correntes de armazenamento, alimentá-los com um substituto do leite e estimar a quantidade correta de preparado, baseando-se no peso e idade do animal, dividir a alimentação em quatro ou cinco refeições diárias. Alimentação com mamadeira ou sonda e pesar os órfãos regularmente, uma vez por dia, na primeira semana e duas a três vezes por semana nas seguintes, começar com o alimento semi-sólido as três ou quatro semanas de idade, mudar para alimento seco para animais às seis semanas de idade.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Vamos falar um pouquinho sobre adoção!

Vou passar a vocês algumas orientações para a adoção dos bichinhos.

1. Faça uma entrevista cuidadosa com o candidato à adoção a fim de verificar se o mesmo tem condições de tutelar o animal, inclusive indo ao local onde ficará o cão ou gato. Não entregue o animal sem que o adotante tenha respondido a um Questionário de Adoção e assinado um Termo de Responsabilidade. Modelo destes documentos pode ser baixado clicando-se aqui. O termo, além de representar certa proteção jurídica ao animal, tem um efeito psicológico importante junto ao candidato ao reforçar a seriedade do ato de adoção e do comprometimento com o animal. Estas medidas buscam evitar que estes sejam vítimas de crueldades, sendo adotados para rinhas, procriação, venda, rituais, etc. Imprima a página sobre Adoção Consciente do Olhar Animal, para entregá-la ao candidato.

2. Se o adotante declarar que deseja animal não castrado, busque conscientizá-lo sobre a importância da esterilização. A ação educativa é tão essencial quanto a de castração. O Olhar Animal remete mensagem automática sobre o tema a todos que nos enviam este Formulário de Adoção, mas é importante reforçar. E jamais doe um animal não castrado.


3. É bastante comum o pedido de animais de raça. Os motivos variam, algumas vezes a referência é feita pelo candidato apenas para indicar o porte desejado. Outras, para indicar o tipo de comportamento esperado. Mas é comum estar ligada exclusivamente a aspectos estéticos. Isso se deve à falta de consciência e sensibilização dos adotantes para o valor intrínseco dos animais. E isso só mudará pelo trabalho educacional, pela mudança de valores. Portanto, considere estes pedidos como, no mínimo, uma boa oportunidade para a conscientização. Muitos são bons adotantes. Inclusive, vários tem sido os casos em que, após uma boa conversa, o candidato resolve adotar um SRD.


4. Caso o candidato declare ter havido a morte de outro animal, informe-se detalhadamente sobre o motivo do óbito, prevenindo futuras contaminações por doenças como cinomose e parvovirose, sendo que no caso desta última o vírus sobrevive no ambiente por um período superior a 6 meses.


5. Tenha cuidado especial com pedidos para filhotes de gato todo preto (usado em rituais, especialmente os não castrados) e qualquer animal de raça não castrado, para que não seja usado para procriação. Gato todo branco também é usado em rituais, com práticas que vão do corte das orelhas ao sacrifício.


6. Não permita que o internauta adote um animal para entregá-lo a terceiros sem que a pessoa que vai receber o cão ou gato saiba desta intenção. A surpresa pode resultar em abandono ou outros problemas, seja pelo desconhecimento que o verdadeiro adotante tenha sobre aspectos da guarda responsável, ou mesmo por ele simplesmente não desejar o animal.


7. Se o candidato for menor de 18 anos, sempre fale com a pessoa responsável por ele. A responsabilidade civil e criminal sobre o que ocorrer com o animal após a adoção será desse responsável, não do menor.


8. Se o animal for viver em um apartamento ou mesmo numa casa com janelas altas, verifique se essas estão com tela de proteção.


9. Finalmente, sempre esclareça ao candidato que animais não são objetos. São seres sensíveis e com consciência própria, não um produto que pode ser trocado ou jogado fora ao apresentar "problemas" ou tornar-se "obsoleto"!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Transportando seu animalzinho de estimação com segurança.

Ola, meus queridos amigos do blog, abaixo falarei um pouco de como transportar seu bichinho de estimação em segurança.

Veja, a seguir, algumas providências que devem ser tomadas antes de pegar a estrada com seu cãozinho ou gatinho:
Menores de 6 meses: Exposições, feiras e outros fins
  1. Guia de Trânsito Animal - GTA.
Maiores de 6 meses: Exposições, feiras e outros fins
  1. Guia de Trânsito Animal - GTA.
  2. Vacinação anti-rábica (contra a raiva), com documento oficial de controle.
DICAS PARA TRANSPORTE:
Caixa de viagem: as caixas de transportes são seguras e confortáveis e, garantem a segurança para os animais. Você precisará de uma caixa de viagem (feita sob medida) para o seu animal. As melhores possuem uma alça (pegador) para transporte, trava para fechamento das portas, grades (fendas) de ventilação, cantos arredondados para limpeza fácil e bastante espaço.
Grade para carros: Você pode adquirir grades de segurança especiais que restringem os cães à traseira de uma caminhonete ou de uma perua. Isso evita que cães ou gatos sejam projetados para a frente se você tiver que frear de repente e, ajuda a manter o estofado do carro limpo.
Cintos de segurança: Você também pode utilizar cintos de segurança para cães. Isso irá reduzir o risco de seu cachorro sair ferido em um acidente de carro. O uso do cinto possui a vantagem de evitar que o animal distraia o motorista pois, ficará preso ao banco traseiro.
DICAS PARA A VIAGEM DE CARRO:
  • evite alimenta-lo antes de viajar: facilitaria o vômito durante a viagem;
  • cubra com jornais e toalhas velhas o local onde ele irá ficar;
  • utilize telas próprias para janela quando for viajar durante o dia e em dias ensolarados e quentes;
  • sempre leve uma garrafa d'água grande de plástico;
  • a cada a duas ou três horas dê água para o seu animal e deixe-o sair para andar um pouco e fazer suas necessidades;
  • se parar o carro por algum tempo jamais deixe seu companheiro dentro do carro quando estiver sol ou muito calor. Os cães não conseguem dissipar o calor transpirando como nós e, poderão sofrer de intermação, podendo chegar ao óbito;

domingo, 3 de julho de 2011

A importância da vacinação para os seus bichinhos.

Vacinação - Cães


Assim que você comprar ou ganhar um cachorrinho, convém levá-lo ao Médico Veterinario para uma avaliação geral. Enquanto seu animalzinho não estiver com as vacinas em dia tome cuidado para que ele entre em contato apenas com cães saudáveis e, quando levá-lo na clínica veterinária mantenha-o no colo e distante dos outros cães.





Quadro de vacinação em Cães
  60 dias de idade  Vacina Octupla - 1ª dose
  90 dias de idade   Vacina Octupla - 2ª dose
  120 dias de idade  Vacina Octupla - 3ª dose
1 semana após a aplicação da 3ª dose da Octupla   Vacina Anti-Rábica

OBS: O reforço das vacinas octopla e Anti-rábica deve ser anual.
Veja a seguir as doeças, que são evitadas com a vacinação, e os seus sintomas. Ao menor sinal leve o seu cão a um Médico veterinário, somente ele é capaz de avaliar, diagnosticar e tratar uma doença.

CINOMOSE: Enfermidade infectocontagiosa aguda, sub-aguda ou crônica; febril, particular da família canina entre os animais domésticos. Somente o cão. Sua transmissão se dá por vias respiratórias e digestivas. Na fase aguda o vírus é eliminado intensamente e em abundância pela secreção ocular, urina e fezes.

Manifestação: 
  • 1º. fase - digestiva: em que o animal apresenta vômitos, diarréia, mucosa sanguinolenta, anorexia, temperatura acima de 40ºC.
  • 2º. fase - respiratória: Broncopneumonia intensa, secreções mucosas e senomucosas, que depois passam para purulentas, geralmente por infecções secundárias.
  • 3º. fase - nervosa: Nesta fase aparecem alterações mioclonais ( tic nervoso ), podendo encontrar as três fases ou apenas uma delas. A mais perigosa é a nervosa. Toda vez que suspeitar de cinomose ou leptospirose, a temperatura deverá estar acima de 40 ºC.


    HEPATITE: Enfermidade infectocontagiosa aguda, causada por vírus resistente ao éter, álcool, clorofórmio e sensível ao formol e calor. Período de encubação: 4 a 9 dias. 
    Manifestação:
    • Animais jovens: morte súbita sem nenhum sinal clínico.
    • Primeiro sinal: hipertemia passageira de 24 a 48 horas, temperatura de 40º a 40,5º, caindo logo após; apresenta sede intensa, anorexia, congestão das amígdalas, congestão das mucosas e da faringe, congestão conjuntival (pálpebras vermelhas), congestão da conjutiva nasal e bucal, fotofobia, hemorragias bucais, esquimoses na pele ( pinta ou pontos vermelhos). Principalmente na frente (abdômen) e faces internas da coxa e mucosa peniana, dispinéia (dificuldade respiratória) por edema pulmonar (pulmão cheio de líquidos), animais adotam posição de sentar, para aliviar a pressão.
    • LEPTOSPIROSE: Doença infecciosa grave que atinge os homens e os animais, sendo causada por uma bactéria a Leptospira sp presente na urina dos ratos e camundongos. A contaminação se da quando o animal, ou o indivíduo entra em contato com água ou lama que contenha a Leptospira. Esta penetra no organismo através de ferimentos na pele ou mesmo na pele integra quando num contato mais prolongado e também pelas mucosas (boca - nariz - olhos - órgãos genitais ).
      Manifestação:

    • Vômitos e diarréia as vezes com sangue, urina com sangue, icterícia. PARAINFLUENZA: Tosse persistente, e as vezes associado a pneumonia. Esta doença é chamada tosse de canis.
      PARVOVIROSE: Doença de cães seria e altamente contagiosa, e a infecção se dá pelo Parvovirus Canino que tem um curto período de incubação.
      Manifestação:
    • Os sintomas mais comuns são de morte súbita quando tivermos o modo cardíaco, com depressão e disfunções respiratórias. Vômitos, diarréias e desidratações são os sintomas do modo gastroentestinal que tem como sinal principal fezes sanguinolentas.
      CORONAVIROSE: Doença viral, com um quadro semelhante à Parvovirose.

      RAIVA: Doença infecto contagiosa aguda e fatal, caracterizada por sinais nervosos, apresentados por agressividade e por semi-paralisia ou paralisia. Tempo de encubação: pode aparecer de 10 a 90 dias.

sábado, 2 de julho de 2011

Animais fofinhos!

Abaixo algumas fotos de animais fofinhos que eu adoro!






 Em breve mais bichinhos lindos.

Vamos aprender a dar banho em nossos bichinhos?

Ola, pessoal! vou dar algumas dicas de banho.

Material necessário para o banho em nosso cãozinho.

Equipamento:

- Toalha
- Shampoo: existem vários tipos e marcas. Escolha o tipo de acordo com a cor da pelagem do seu animal ou a necessidade. Existem produtos clareadores para pelagem branca, outros específicos para pelagem escura, shampoos antialérgicos e anti pulgas (estes apenas quando o animal tiver idade superior à 6 meses). Evite usar shampoos humanos, pois eles podem causar alergias no cão ou gato.
- Condicionador: indispensável para cães e gatos com pelagem longa. Existem shampoos 2 em 1 que dispensam o uso do condicionador. Use produtos específicos para animais.
- Algodão
- Cortador de unhas
- Pente de metal
- Pente para desembolar a pelagem
- Escova de arame
- Perfume em spray (para animais)

Frequência do banho:
Você pode começar a dar banho no seu cão ou gato a partir de 45 dias de idade, contanto que a temperatura esteja quente. Jamais banhe um filhote novo em dias extremamente frios. Há veterinários que indicam o primeiro banho quando com mais idade. SIGA A ORIENTAÇÃO DO VETERINÁRIO QUE TRATA DO SEU ANIMAL.

O banho pode ser dado semanalmente, mas a freqüência irá depender da raça e da tolerância do animal. Se ele começar a apresentar muitos problemas de pelagem e/ou pele, você deve diminuir a frequência dos banhos. 

1o. PASSO

Proteja os ouvidos com chumaços de algodão.
Antes de começar o banho é importante a proteção dos ouvidos. Coloque chumaços de algodão para que a água não entre e cause otite.

Se o seu animal tiver pelagem longa, escove-o muito bem e procure investigar possíveis nós na pelagem. Se existirem, tente removê-los com um pente especial (desembolador). Mas, cuidado, se você puxar os nós excessivamente irá machucar a pele do seu animal, causando feridas. Os nós mais difíceis devem ser deixados para a aplicação do condicionador.

Antes de começar, você pode cortar as unhas do seu cão ou gato. Mas só faça isso se estiver orientado pelo veterinário e souber como fazer. Do contrário, você machucará seu amigão e as unhas poderão sangrar muito. 

2o. PASSO

Molhar a pelagem começando da cabeça.
Use água morna para banhar seu animal. Água fria pode ser usada no verão. A água muito quente pode queimar a pele e deixá-lo desconfortável durante o banho. A temperatura elevada também pode retirar a gordura que protege superficialmente seu cão ou gato e torná-lo predisposto às doenças de pele.
Onde você vai colocar o cachorro? Depende do que você tiver à mão: uma banheira, uma tina grande ou tanque, e até o box do seu banheiro. Use um avental plástico para não se molhar, embora seja quase impossível que você acabe todo o processo completamente seco.
Comece molhando a cabeça e pescoço (isso impedirá que eventuais pulgas subam para esses pontos, onde é mais difícil removê-las). Depois de molhado, use sabão de coco, em barra, para ensaboar e retirar toda a sujeira. Use uma escova plástica para que o sabão chegue até a pele. Ensaboe quantas vezes for necessário, até que a água saia limpa.

Nota: para que seu amigão não fuja correndo pela casa todo ensaboado, prenda-o pela coleira e guia curta em algum ponto da banheira. Nunca o deixe preso sem que você esteja por perto. Ele pode tentar pular e se enforcar!

3o. PASSO

Não esquecer de manter o animal preso durante o banho.
Depois de retirada a sujeira, use o shampoo, de acordo com a necessidade do seu cão. Deixe agir por alguns segundos, enxágue bem e use o condicionador, principalmente nas franjas e nós (cães de pelagem longa). 

4o.PASSO

Escovar os dentes com escova de cerdas macias.
Enquanto seu cão está "de molho" no shampoo ou condicionador, feche o chuveiro e aproveite para escovar os dentes dele. Existem escovas especiais para cães, mas você pode usar uma escova infantil com cerdas extra macias.

Alguns cães e gatos não toleram a escovação. Se for o caso do seu animal, desista antes que um dos dois saia machucado... Cuidar da higiene bucal é muito importante pois evitará a perda precoce dos dentes.

Enxague o animal abundantemente para retirar todos os resíduos - só não vale gastar água desnecessariamente. Deixe que ele chacoalhe várias vezes, pois isso facilitará a secagem. Truque: para que seu cão ou gato chacoalhe, eliminando a água dos pelos, assopre rapidamente sobre seu focinho. 

5o. PASSO

  O soprador retira o excesso de água.
Depois de secar bem com a toalha, os petshops usam o soprador, um aparelho que lança um forte jato de ar frio sobre a pelagem, expulsando toda a água retida. Isso diminui em muito o tempo de uso do secador. Na falta do soprador, capriche na secagem com a toalha, assim você gasta menos energia elétrica e tempo com o secador.
6o. PASSO
  Na secagem, secador e escova.
Seque a pelagem com o secador. É claro que os petshops usam secadores profissionais, muito potentes. Se você não tiver um bom secador em casa, terá um grande trabalho e um enorme gasto de energia... Jamais use o secador muito quente ou próximo à pele do animal. Você poderá causar queimaduras!

Para secar animais de pelagem longa, deve-se usar a escova de arame. Escove os pêlos em todos os sentidos. Não esqueça de secar as patas e entre os dedos. Se quiser deixar o animal secar ao ar livre, faça isso somente se o dia estiver muito quente e ele tiver pelagem curta, do contrário ele ficará com o pêlo cheio de nós e com um cheiro bastante desagradável ("cachorro molhado").

Não esqueça também que, se você soltar seu cachorro molhado no jardim, ele vai querer se secar na grama ou na terra. Vai começar a correr e se esfregar no chão. Resultado: ficará mais sujo do que antes do banho! Fique de olho nele ou leve-o para passear enquanto se seca. 

FINALIZAÇÃO

Limpe os ouvidos com algodão umedecido em álcool. Passe um perfume específico para animais, evitando a região do focinho. Na verdade, os cães detestam esses perfumes... Se o seu animal for alérgico, dispense qualquer essência.
Caso queira aplicar algum produto anti pulgas em gotas ou spray, faça isso no dia seguinte ao banho, quando pele e pelagem estarão 100% secos.
Bom, espero que tenham gostado e até a nossa proxima postagem.